O deputado Henrique Eduardo Alves reiterou o seu
propósito de contribuir para a união das forças políticas do Estado, não em seu
benefício, mas porque entende, vendo o exemplo de outros – como a Bahia, Ceará
e Pernambuco -, que esse esforço é vital para que o Rio Grande do Norte também
se desenvolva.
Agradecendo a manifestação unânime do PRB, durante
encontro estadual realizado na noite de sexta-feira, no Praia Mar Hotel, em
Natal, Henrique indagou:
- A Bahia, Pernambuco, Ceará encontram-se num estágio de
desenvolvimento superior ao nosso. Por que? Porque são mais competentes do que
nós? Não. Por que tem mais potencialidades do que nós? Não. Porque num
determinado momento de sua história, tiveram um gesto de união e de maturidade
de sua classe política e conseguiram os investimentos que alicerçam o estágio
de desenvolvimento em que agora se encontram.
Henrique colocou didaticamente a situação de cada um dos
Estados nordestinos mais desenvolvidos:
A Bahia, foi no governo Sarney, que priorizou durante sua
gestão na presidência da República, diante da força política do Estado sob o
comando do falecido ex-governador e senador Antônio Carlos Magalhães.
O Ceará, no tempo do presidente Fernando Henrique
Cardoso. O estado se uniu sob o comando do ex-governador e ex-senador Tasso
Jereissati.
Sobre Pernambuco, disse: “Pernambuco não está na nossa
frente pelos olhos verdes do governador Eduardo Campos, que, reconheço, é um
grande governador. Mas, o desenvolvimento do Estado sob o seu comando, tem o
DNA e o apoio do ex-presidente Lula, que como bom pernambucano que é, nos oito
anos que passou como presidente da República, carreou para o seu Estado 60
bilhões de reais”.
E indagou: “Por que o Rio Grande do Norte também não se
une?”
Para Henrique, a hora é essa. Entende que estão sendo
criadas as condições estruturais para que o Estado se desenvolva. Mas, para que
essas potencialidades se concretizem, tem que haver maturidade política, a
união de todas as correntes, para que possam proclamar juntas, diante do
governo Federal – “Agora, é a hora do Rio Grande do Norte”.
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