quarta-feira, 25 de junho de 2014

O gesto de esperteza do prefeito de Mossoró


A forma como o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), rasgou sua promessa de apoio à reeleição do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), parece não ter surpreendido o meio político.

Ao que se diz, estava na cara que, chegando à Prefeitura da principal cidade potiguar depois da capital, a grande meta do prefeito seria resgatar o mandato na Assembleia Legislativa que, um dia, havia sido do seu pai.

Considero legítima tal pretensão. Mas, ela não devia, nem podia, eticamente, ter se alicerçado num engodo: o compromisso de apoiar outro, aceito e acatado pela boa fé da (enganada) ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB). E, depois, rasgado sem a menor cerimônia, sob o pretexto pueril de que, na disputa pelo governo do Estado, Fafá decidiu “democraticamente” não acompanha-lo no apoio ao vice-governador Robinson Faria, optando pelo candidato do próprio partido – deputado Henrique Eduardo Alves.

Os que entendem que “a política é dos mais espertos”, aplaudem o prefeito mossoroense, sob o argumento de que Fafá Rosado é que foi ingênua acreditando nele. Estava na cara que, chegando à Prefeitura, Silveirinha não ia deixar o seu pai sem o mandato de deputado estadual. Às favas o compromisso com Fafá.

Claro: Francisco José não é o primeiro político a rasgar um compromisso. Nem será o último. Mas, que o seu gesto coloca em xeque o valor de sua palavra e a firmeza dos compromissos que assume, não deixa nenhuma dúvida.


Poti Neto
Vice-prefeito de São Gonçalo

terça-feira, 24 de junho de 2014

Uma lição do futebol para a política


A eliminação da forte, famosa e milionária Seleção da Itália na Copa de 2014, ainda na fase de grupos, traz uma das muitas lições que o futebol ensina à vida terrena: “Ninguém deve cantar vitória antes do jogo terminar”. Uma derivação do provérbio popular: “Ninguém deve contar com o ovo quando ele ainda se encontra no fundo da galinha”.

Antes da Copa começar, a Itália, várias vezes campeã do mundo, era uma das Seleções incluídas no rol das favoritas para levantar o caneco agora em 2014. Quando terminou a fase de grupos, não só a Itália estava desclassificada, como também outra das favoritas – a Seleção da Inglaterra. No lugar das duas, quem está é a briosa Seleção da Costa Rica, o grande azarão do grupo e na qual poucos acreditavam.

E olhe que ainda não falei de outra favorita ilustre que já foi pra casa: A Espanha. A Espanha tem uma Seleção tida como fortíssima. Ganhou a Copa de 2010 e era apontada como uma das finalistas desta que se realiza, agora, no Brasil. Está, também, precocemente desclassificada.

Relembro esses momentos esportivos marcantes para dizer que o mesmo cuidado se deve ter na política. É fundamental não cantar vitória antes do tempo. E é fundamental respeitar os adversários, mesmo que estes não tenham respeito por nada – nem pelos outros concorrentes, às vezes nem por sí próprio, muito menos pela verdade, pela coerência e pelo pluralismo que é o alicerce, a base da democracia.

A vitória tem que ser buscada com trabalho e persistência pautados no respeito ao povo – às suas decepções, às suas frustrações, ao seu desencanto; mas, também à sua determinação de mudar, de buscar dias melhores, de lutar pelos seus sonhos, de realizar as suas esperanças. Isso tudo sem descanso – a toda hora: de manhã, de tarde e de noite.

Esta a palavra que transmito à juventude são-gonçalense e do Rio Grande do Norte, especialmente à juventude do PMDB, no momento em que o partido se prepara para a convenção estadual que deverá homologar o nome do deputado Henrique Eduardo Alves como nosso candidato a governador.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Essa história de “bom cabrito não berra” não é pra Rosalba

Acho cedo para qualquer avaliação sobre o mérito da recente e traumática decisão do DEM em negar legenda para que a governadora Rosalba Ciarlini pudesse ser candidata à reeleição aqui no RN.

Claro, neste momento, não apenas os partidários da governadora e seus afilhados, mas também aqueles que, antes, a detestavam e chegavam a “demonizá-la”, mas, agora, sonham com o seu apoio, consideram-na uma injustiçada.

Do mesmo modo, aos contrários, sobrarão argumentos para justificar a sua exclusão, sob o argumento de que Rosalba – tão competente na hora de construir as alianças que a elegerem repetidas vezes, foi incapaz de sustentá-las estando no poder, acabando como a principal prejudicada pelo próprio veneno.

Diz o provérbio popular que “o bom cabrito não berra”. Ao que parece, essa sentença não é compatível com a personalidade da governadora, pelo tom de ameaça que jogou no ar ao ser entrevistada por Diógenes Dantas nesta quarta-feira, na 96 FM, quando num claro gesto de desafio, lembrou a música de Alcione e proclamou: “Pode esperar”.

A governadora sente-se traída por todos os que tiveram que abandoná-la e, pela forma como fala, não parece disposta a uma atitude de mais serenidade, fazendo uma auto-crítica e até reconhecer que, se todos erraram, ela também pode ter cometido seus equívocos.

Pra mim, pelo pouco que entendo do feijão com arroz da política, se deixar mesmo a poeira baixar – como acenou que deixaria na mesma entrevista – a governadora ainda vai dar graças a Deus por não precisar disputar a reeleição.


Poti Neto (PMDB)

Vice-prefeito de São Gonçalo

sábado, 14 de junho de 2014

Preconceito dos adversários, o maior desafio de Henrique



Quem acompanhou o processo de definição da candidatura do PMDB ao governo do Estado do Rio Grande do Norte sabe de duas coisas básicas:

Uma - Quando o partido, por exigência das bases, decidiu romper a aliança política com a governadora Rosalba, passou a reivindicar, também, mas, sem imposição, o direito de apresentar candidato próprio ao governo do Estado.

A outra – Até onde pôde, o deputado Henrique Eduardo Alves tentou preservar o amplo espaço de atuação política que conquistou no âmbito nacional, reafirmando seu projeto de disputar uma nova reeleição – a 12ª – de deputado federal.

A partir daí, Henrique passou a demonstrar ao partido que, mais importante que a escolha prematura de um nome, era a formação de um amplo leque de apoio político. Ou seja: Somar as forças políticas mais responsáveis, de modo que, ao escolhido, fossem asseguradas não apenas as maiores chances de sucesso eleitoral, como também o necessário respaldo para realizar uma administração capaz de tirar o Estado do caos administrativo em que se encontra.

Foi um trabalho basicamente de formiguinha, ouvindo representações do partido em todos os 167 municípios do Estado, seguindo-se, já neste ano, a abertura da troca de impressões com outros partidos – sem nenhuma exceção e sem nenhum preconceito. Aonde Henrique chegava, em matéria de nomes, a conversa era uníssona: “A vez é sua”.

Resistiu o quanto pôde. Mas, chegou um momento em que percebeu que não podia continuar procurando uma saída para ser outro. “O que é que eu vou dizer? Simplesmente que não quero?”

Claro: Seria muito mais cômodo fugir. Escapar. Mas, não. Às vésperas das convenções, já se pode dizer que o desafio foi aceito. Agora é se dedicar à maratona eleitoral 24 horas por dia, certo de que seu maior adversário será o preconceito dos que insistem em não reconhecer a dedicação com que abraça suas responsabilidades na vida pública.


Poti Neto
Vice-prefeito de São Gonçalo do Amarante-RN

segunda-feira, 9 de junho de 2014

No sonho da casa própria tem o DNA de Henrique


Eu sei que a classe política está desgastada; eu sei que é legítimo o anseio popular por mais seriedade e mais responsabilidade na vida pública; eu sei que não existe um único santo na face da terra – e não somente entre os políticos. Entre juízes, promotores, padres, delegados, jornalistas e médicos também.

Enfim, todos – sem exceção, somos humanos. Todos – sem exceção – temos nossas falhas, nossos erros e nossos equívocos.

Assim também é na política.

Agora, deixando de lado os erros e falhas, que todos temos, por um dever de justiça temos que reconhecer:

Na política, temos de nos orgulhar daqueles representantes que honram o nosso voto.

E hoje: eu quero puxar a brasa para o presidente do meu partido – o PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves, pela sua visão social e pela independência com que defende as suas idéias.

No seu segundo mandato, o presidente Lula mandou para o Congresso um projeto destinado a enfrentar um dos maiores dramas do Brasil – a falta de moradias condignas para grande parte de nossa população.

Qual a família que não acalenta o sonho da casa própria?

Pois bem: Foi o presidente Lula, em seu segundo mandato, quem mandou para o Congresso o projeto que criava o programa “Minha casa, minha vida”.

O pensamento dele, era evitar o drama das grandes cidades que estavam inchando com o êxodo rural e assistiam, sem nada poder fazer, o surgimento diário de novas favelas.

Propôs, então, o “Minha casa, minha vida”, criando facilidades para a realização do sonho da casa própria, mas somente nas cidades com mais de 50 mil habitantes.

No Rio Grande do Norte, dos 167 municípios, somente 8 têm mais de 50 mil habitantes. Quer dizer – 159 municípios ficariam de fora por essa proposta do presidente. Imagine quantos no Brasil também ficariam entre os mais de 5.500 municípios, se o deputado Henrique não tivesse sido o relator dessa matéria no Congresso.

Graças a Henrique, o projeto original do governo foi alterado, por unanimidade. Em vez do “Minha casa, minha vida” valer, apenas, para os municípios com mais de 50 mil habitantes, passou a valer para todos os municípios, com duas consequências imediatas:

Uma – Milhões de famílias passaram a ter o direito de realizar o sonho da casa própria; e duas) milhões de pais de família passaram a ter direito a um emprego na construção civil pelo maior volume de obras diante da ampliação do universo de municípios e de famílias contemplados.

Isso é ou não é, uma honra para o Rio Grande do Norte? Saber que foi um representante nosso que, em boa hora, defendeu uma tese em favor dos que mais precisam e teve o indispensável respeito das outras lideranças que deram o necessário apoio à sua iniciativa?

Numa hora como essa, a gente sente, sem dúvida, o valor do voto que demos. Posso dizer a todos e em especial ao deputado Henrique, presidente do meu partido – “Meu voto valeu a pena”. Na realização do sonho de milhões de famílias contempladas pelo programa “Minha casa, minha vida”, tem o DNA do meu deputado, Henrique Eduardo Alves.

domingo, 1 de junho de 2014

Um dia que passa para a história



31 de maio de 2014 – Essa data entra na história do Brasil como o dia em que se iniciaram as operações do Aeroporto Internacional Aluizio Alves, em São Gonçalo do Amarante-RN, “o mais moderno e mais bonito do Brasil”, na oportuna expressão do deputado Henrique Eduardo Alves.

E não apenas o “mais bonito e mais moderno” do Brasil, “o primeiro da América Latina – ainda no dizer de Henrique, sem dúvida, um dos seus mais dedicados defensores – repito, “o primeiro da América Latina com capacidade para receber o A 380, um super avião capaz de transportar, num único vôo, 820 passageiros.

Mais: O primeiro construído e a ser operado como resultado de uma Parceria Público Privada.

A festa de inauguração, compartilhada por nossas autoridades – a governadora Rosalba, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, o ministro da Previdência, Garibaldi Filho, o prefeito Jaime Calado, o presidente da Câmara Municipal, Geraldo Veríssimo, dirigentes da empresa responsável por sua construção e operação, a Inframérica, nosso Arcebispo Metropolitano, dom Jaime Vieira Rocha, nossos vereadores e boa representação do nosso povo, foi um momento de grande emoção.

Eu mesmo, muitas vezes me belisquei, enquanto dirigia a Deus, repetidas vezes, uma palavra de gratidão: “Obrigado, senhor: Não estou sonhando. Obrigado por poder desfrutar desse momento tão significativo para minha terra, para minha cidade, para o meu Estado, para o meu País”.

Tenho certeza que este pensamento não era só meu. Ele estava sendo partilhado, de forma quase simultânea, por todos que ali se encontravam, especialmente os mais jovens, que sonham e que estão determinados a construir – para São Gonçalo, para o Rio Grande do Norte e para o Brasil, um novo tempo de fé e de esperança, em que não haja tanta desigualdade, tanto medo, tanta insegurança e tanta injustiça.

Um mundo mais justo que, como nosso aeroporto, seja não apenas “mais bonito e mais moderno”, mas também que possa oferecer a todos – notadamente aos que se preparam e vão atrás – todas as oportunidades de crescimento, de prosperidade, de conquistas e de esperança.

Avante, São Gonçalo. O futuro chegou.