A afirmação que uso no título deste comentário é do presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, o peemedebista do Rio de Janeiro, Eduardo Cunha.
Ele a fez respondendo pergunta de um telespectador durante entrevista que concedeu aos jornalistas Denise Rotemburg e José Maria Trindade, apresentadores do programa “Frente a frente”, na Rede Vida de Televisão.
A entrevista foi no dia 4.
Denise lembrou a razão da pergunta do telespectador. É que o atual presidente da Câmara é autor de um projeto que acaba com o exame de ordem e ela queria saber se Eduardo Cunha aproveitaria essa sua posição para colocar o projeto em pauta de votação.
Ele respondeu o seguinte: Pode até pautar, mas isso não é principal. O principal é saber se tem condição de conquistar a maioria necessária à sua aprovação. Em Legislatura anterior o projeto já foi submetido a voto e perdeu, lembrou o próprio presidente.
Mas, ele não se esquivou de dar a sua opinião sobre o “exame” e eu a transcrevo:
“Eu acho um dos maiores absurdos a manutenção desse exame, que é um exame, na minha opinião, nefasto”. E prosseguiu:
“Além de tudo porque (a advocacia) é a única categoria profissional que a pessoa, após se formar, para exercê-la, precisa de um exame de ordem, um exame de sindicato, um exame de corporação, porque eu faço a faculdade e a faculdade não vale nada”.
E termina a resposta com uma indagação fulminante:
“Se a Medicina não precisa isso, Arquitetura não precisa isso, Engenharia não precisa, por que a advocacia precisa?”
Com a palavra a sociedade.
Poti Neto (PMDB)
Vice-prefeito de São Gonçalo-RN
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