quarta-feira, 9 de julho de 2014

O santo é de barro, prefeito, não se iluda


Acho muito cedo para o prefeito de Mossoró ficar comendo corda e agindo como se fosse líder de uma corrente política.

Claro: Tá certo que ele está comandando a segunda maior prefeitura do Estado. Tem muita força, muito poder, talão de cheque volumoso.

Mas, nada disso lhe pertence. E tudo isso é muito passageiro.

Já vi casos de pessoas comandando não a segunda, mas a primeira prefeitura do Rio Grande do Norte – a da capital – e, quando se deu conta, o tempo tinha passado, e... pluf..., tinha estourado feio uma bolinha de espuma.

Poucos tiveram a oportunidade que ele está tendo – certamente.

Entretanto, oportunidade vem e passa. Se não for aproveitada, corretamente, no momento certo – acaba empurrando a pessoa de volta, lá pro comecinho da fila, que é para aprender que deslumbramento jamais conduz ao lugar desejado.

O que se tem visto, pelo menos até agora, é o prefeito agir, não como um político vocacionado, mas como um político profissional, dos velhos tempos, e partidário da tese “Mateus, primeiros os teus”, do que é exemplo emblemático o lançamento da candidatura do seu pai a deputado estadual.

Vai eleger o pai? Claro que vai. Mas, e daí? Outros já conseguiram o mesmo e aonde estão hoje?

Poti Neto (PMDB)

Vice-prefeito de São Gonçalo do Amarante

Nenhum comentário: